É mais conhecido como “chip da beleza”, termo leigo elaborado pela artista Hebe Camargo que fez o uso dos implantes e obteve na época ótimos resultados. Foram desenvolvidos em meados de 1939 para mulheres que fizeram histerectomia (remoção do útero). Desde 1938 já havia seu registro na Europa. Utilizado no Brasil há mais de 30 anos.

Os implantes hormonais são pequenos tubos cilíndricos, com tamanho de aproximadamente 4 milímetros a 5 cm, colocados em região  subcutânea/subdérmica. O que garante melhor absorção, comodidade, durabilidade e segurança comparada as outras vias de reposição hormonal (oral, intramuscular ou gel). 

Os implantes também não apresentam “picos” plasmáticos e não passam por metabolismo hepático, sendo assim, é considerado uma das vias de reposição mais segura.

Existem 2 modelos de implantes ( absorvíveis e não absorvíveis). Ambos possuem período de duração diferentes, variando de 4 meses até 12 meses. A liberação terapêutica do hormônio é em ritmo constante diário. As doses variam de acordo com a quantidade de implantes. E essa escolha depende dos objetivos e queixas dos pacientes.

Existem vários. Dentre eles diminuição da celulite, aumento de libido, aumento de disposição, aumento de massa magra, melhora do sono e melhora das cólicas. Pode ser usado também como contracepção, substituindo outros métodos. E além disso, trata doenças ginecológicas como a endometriose e mioma, além de tratar sintomas da pós menopausa como fogachos, ressecamento vaginal, mudança de humor, dentre outros.